Informação

Profissionais da Assistência à Saúde do Hospital Govenador Israel Pinheiro (HGIP), em Belo Horizonte, assistiram, nesta sexta-feira (28), a palestra “Febre do chikungunya e doença do vírus ebola: aspectos clínicos e epidemiológicos”. Proferida pela pediatra e infectologista Fabiane Scalabrini Pinto, a apresentação teve como objetivo informar, apresentar medidas e prepará-los para a detecção precoce dos casos.

Parecida com a dengue e com ciclo de transmissão mais rápido, a febre viral chikungunya é transmitida por um mosquito comum de algumas regiões da África. Porém, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, transmissores da dengue e da febre amarela, possam espalhar o novo vírus pelo Brasil. Quanto ao ebola, que ainda não chegou ao país, é preciso ter conhecimento para dar atendimento rápido e adequado em caso de ocorrência.

“Por se tratarem de novidades na área assistencial devemos estar bem informados. No caso de uma epidemia e associada à época de chuvas, assim como a dengue, devemos estar preparados para o aumento de casos com suspeita dessas doenças no Serviço Médico de Urgência (SMU),” esclarece a especialista Fabiane Scalabrini Pinto.

Sintomas de febre chikungunya

O quadro clínico é muito semelhante ao da dengue e os sintomas de febre chikungunya são: febre, dor nas articulações, dor nas costas, dor de cabeça. Outros sintomas incluem: erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos e mialgias - dor muscular.

Os sintomas comuns de chikungunya são graves e muitas vezes debilitantes, sendo as mãos e pés mais afetados. No entanto, pernas e costas frequentemente podem estar envolvidas.

Febre chikungunya x dengue

A febre chikungunya deve ser diferenciada da dengue, a qual tem um potencial para resultados muito piores, incluindo a morte. Entretanto, as duas doenças podem ocorrer juntas no mesmo paciente. Embora as pessoas possam se queixar de dor corporal difusa na presença na dengue, a dor é muito mais pronunciada e localizada nas articulações e tendões nos casos de febre chikungunya.

Ebola

Altamente letal, o vírus pode ser adquirido através de contato com o sangue ou outros fluidos biológicos de um ser humano ou animal infectado e os sintomas são febre repentina, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Após os sintomas iniciais, o infectado apresenta um quadro com vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.

Prevenção

Não existe vacina contra febre chikugunya. A prevenção consiste em adotar medidas no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor das doenças. Na presença dos sintomas procure a unidade médica mais próxima, principalmente as pessoas que pertencem ao grupo prioritário – recém-nascidos, menores de dois anos, idosos, gestantes e portador de doenças crônicas (diabetes, cardíacos, insuficiência renal) sob recomendação médica.


 

Publicado em 28/11/2014 17:19

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