Gestão Hospitalar é assunto no HGIP

Nos dias 17 e 18, a equipe de Grupo de Diagnósticos Relacionados (DRG) do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP) participou de um curso de Gestão Hospitalar ministrado pelo Dr. Marcos de Bastos, um dos responsáveis pela implantação do sistema no IPSEMG, e pelas acadêmicas do 9º período de medicina da Faculdade de Saúde e Ecologia Humana (FASEH).

A equipe do DRG trabalha relacionando os bens e serviços consumidos durante a estada no Hospital, utilizando documentação hospitalar e prontuários como referência. Especificamente, registram valores de variáveis como idade, Código Internacional de Doença (CID) principal, CIDs secundários, gênero do paciente, data de internação, entre outros, gerando categorias padronizadas de diagnósticos. Esta é uma ferramenta de qualidade para faturamento hospitalar que começou a ser desenvolvida no Hospital em 2012, com o foco de monitorar a permanência hospitalar e diminuir esse tempo.

O objetivo do treinamento é capacitar os membros da equipe do DRG no HGIP em extrair e codificar os CIDs primários e secundários do prontuário eletrônico institucional, de maneira a proporcionar um registro de qualidade no Sistema DRG do IPSEMG. No primeiro dia de curso foram realizados pré-testes e avaliações de casos clínicos. Depois, as acadêmicas Ana Carolina Araújo, Patrícia Diniz e Bruna Maldini deram aula sobre as regras de composição dos CIDs. No segundo dia, após uma apresentação do Dr. Marcos de Bastos e uma análise crítica das acadêmicas sobre DRG e óbitos hospitalares, houve uma discussão sobre os casos avaliados.

Esse trabalho, que tem importância para a administração hospitalar, procura auxiliar, também, o paciente. “O hospital é um lugar perigoso. A possibilidade de acontecer alguma coisa que os médicos e enfermeiros não querem aumenta de acordo com a tempo de internação hospitalar. Quanto menos tempo a pessoa ficar no hospital, melhor. É um lugar de infecções graves e de intervenções com pessoas que têm grandes chances de morrer”, destaca o doutor Marcos de Bastos.

O DRG ajuda a entender as variáveis para evitar mortes, o nível de cuidado com a paciente e em que local ele deveria ser atendido. Entre um dos projetos da equipe está o de avaliar a causa de óbitos hospitalares no Hospital através dos dados captados no prontuário eletrônico e lançados no DRG. “Se soubermos as características dos óbitos, podemos alertar os médicos”, pontua o Dr. Marcos. Entre outros projetos estão: análise de tempo de permanência hospitalar, qualidade (reprodução) de dados do DRG HGIP e avaliação de reinternações.
 

Publicado em 18/12/2014 12:12

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