Profissionais e acadêmicos do HGIP realizam Simpósio de Humanização

Durante dois dias (15 e 16 de abril), servidores e acadêmicos do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP) do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), em Belo Horizonte, participaram do Simpósio de Humanização que discutiu o tema “Mudar o processo de produção em saúde: uma necessidade imperativa!”. Ao discorrer sobre o tema “Liderança e novos modelos de gestão em Saúde”, a enfermeira e professora, PhD em enfermagem, Meire Chucre Tannure mostrou para os mais de 80 participantes a necessidade de oferecer atendimento com foco no paciente, com eficiência, atenção efetiva e segura.

Segundo ela, na atualidade é importante que o profissional perceba as mudanças exigidas pela integralidade das ações e saia do que chamou “síndrome do sapo fervido”, é quando o anfíbio morre “inchadinho e feliz” após longo período de molho em uma panela com água de sua lagoa que ferve lentamente e ao contrário de outros que, se jogado na mesma panela com a água já quente pulam fora “chamuscado”, esses capazes de buscar uma saída para os problemas.

Outra palestrante, a enfermeira e psicóloga especialista em gestão de carreira, Eliane Machado, abordou a importância do marketing pessoal. Ela apontou alguns pontos para as pessoas fazerem a transformação com reflexão para onde querem ir, o objetivo na carreira e a definição ou não planos para a vida. Eliane Machado disse também que muitos têm perfil de empregado e outros de empreendedor, sendo necessário saber se está feliz com o lugar que ocupa.

Humanização

Ao analisar a importância dos seminários realizados até hoje sobre o tema, Jaqueline Barata, coordenadora da equipe de Humanização destacou que humanização é a “essência” do trabalho que é percebido de forma diferente pelas pessoas envolvidas: os profissionais, os pacientes e familiares. “Ainda precisamos avançar na responsabilização da demanda do outro”, finalizou.

Para ilustrar a importância da participação de todos no processo de humanização uma enorme colcha construída pelas mãos de beneficiários e profissionais decorou a sala de reuniões do evento e uma das frases destacada é “Acolher e ser acolhido, amar e ser amado, cultivar e ser cultivado, respeitar e ser respeitado, humanidade é poder dar e receber”.

Primeiro dia de atividades

O evento foi aberto com a apresentação de um casal de dançarinos da El Abrazo Tango no dia 15. Após a solenidade de abertura com a presença da coordenadora do grupo de Humanização, Jaqueline Barata, da gerente Assistencial Hospitalar, Ana Paula Renault da Silva e da enfermeira Luciana Monteiro, o tango prendeu a atenção dos colaboradores.

No primeiro dia, cerca de 80 participantes assistiram à palestra: “Competências necessárias ao profissional de saúde para uma assistência humanizada – desafios e possibilidades”. O assunto foi abordado pela professora e coordenadora do Departamento de Odontologia e Estágio Integrado da PUC, Evanilde Martins. A especialista lembrou aos presentes que as competências estão diretamente relacionadas à qualidade e segurança nos serviços de saúde e que dentre as estratégias para o alcance desses resultados é necessário características como proatividade e envolvimento na produção e gestão dos processos de trabalho.

Os outros temas abordados foram: “Qualidade de vida e relações interpessoais no trabalho”, com a hematologista e servidora do IPSEMG, Anna Bárbara de Freitas C. Proietti, e “Tendência de configuração da equipe interdisciplinar na esquipe de saúde”, com o fisioterapeuta Hebert Walmor. Antes das apresentações, o músico Melquias com sua trompa animou os servidores com as músicas Como o é grande o meu amor por você, de Roberto Carlos, My way, de Frank Sinatra e Um dia de domingo (Faz de conta que ainda é cedo) de Tim Maia.

Publicado em 17/04/2015 12:28