Este distúrbio neurológico atinge, principalmente, jovens adultos entre 20 e 40 anos de idade e mulheres. O Ministério da Saúde estima que cerca de 200 brasileiros em cada 100 mil são diagnosticados com a doença.
A esclerose múltipla é a consequência de um ataque do próprio sistema imunológico à bainha de mielina dos neurônios. Essas estruturas revestem as extremidades das células nervosas e, quando são abaladas, prejudicam a transmissão dos impulsos elétricos, o que resulta em dificuldades na locomoção, prejuízos na sensação, cognição e outras funções dependendo dos nervos envolvidos.
A esclerose múltipla não tem cura, o tratamento consiste em atenuar os afeitos e desacelerar a progressão da doença.
Clínica Neurológica do IPSEMG - CEM
Beneficiários diagnosticados ou com suspeita do diagnóstico de esclerose múltipla contam com atendimento exclusivo no ambulatório de Neurologia/Doença Desmielinizante do Centro de Especialidades Médicas (CEM), em Belo Horizonte. As consultas realizadas as quintas-feiras, a partir das 8h, contam com dois especialistas, Juliana Santiago e Rodrigo Kleinpaul, para acompanhamento específico dos pacientes com doenças desmielinizantes, que são alterações do tipo inflamação na bainha de mielina dos nervos presentes no cérebro ou na medula.
Segundo o neurologista e coordenador da Clínica de Neurologia do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), Rodrigo Kleinpaul, o acompanhamento dos pacientes é muito importante para constante avaliação do grau das lesões cerebrais e efetividade do tratamento, “sempre buscando uma resposta adequada em caso de piora neurológica, que pode ser identificada pela imagem da ressonância magnética e apresentação de surtos, e o ajuste da terapêutica aplicada”.
Para atendimento no ambulatório, localizado no 3º andar do CEM, os beneficiários do IPSEMG devem marcar as consultas pelo LigMinas 155.
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23 de outubro
24 de outubro