Dia internacional do idoso

A Organização Mundial da Saúde divulgou no dia 29 de setembro um levantamento inédito: o “World Values Survey” relatou que os idosos não são respeitados. Mais de 83 mil pessoas em 57 países participaram da pesquisa, que avaliou atitudes de diferentes grupos etários frente ao envelhecimento. Segundo a OMS, verificou-se que 60% das pessoas observam que os idosos não são respeitados e os níveis mais baixos de respeito foram relatados em países de alta renda.
O levantamento apontou também que atitudes negativas sobre envelhecimento têm consequências significativas para a saúde física e mental desta população. Acesse o conteúdo diretamente no site da OMS (WHO) – clique aqui

Estigmas
Rugas, cabelos grisalhos e/ou brancos, perda de cabelos, menos capacidade de realizar atividades simples como ir ao banco, ao supermercado, caminhar, sair com os amigos, namorar, fazer sexo.
Se esta é sua visão de envelhecimento é hora de repensar. Estes estereótipos não podem generalizar o perfil do idoso. Cada dia mais os idosos tem alcançado esta fase da vida mais saudáveis, com independência e autonomia.

Principais estigmas:

1. Idosos são incapazes

Cada dia mais é possível verificar o contrário. Com o aumento da expectativa de vida e do número de idosos é notório o quanto eles estão mais ativos, independentes e com autonomia. O que ainda falta para que esta verdade seja expandida é haver políticas públicas voltadas para as necessidades desta população: desde mobilidade, até empregabilidade, educação, cultura, lazer. Como qualquer outro indivíduo.

2. A velhice é triste
Você já viu um grupo de idosos em viagens de grupo? Ou mesmo com sua família?! Já os viu dançando, namorando?! Pois bem, a velhice de longe é sinônimo de tristeza. Como dissemos nada deve ser generalizado. Há sim pessoas idosas com depressão, assim como em outras faixas etárias. Esta condição não está condicionada a idade, mas a saúde.

3. Idosos são “velhos” e ultrapassados
Os idosos estão cada dia mais conectados a computadores, celulares e outras tantas atividades tecnológicas. Estas práticas além de conectarem com um mundo, ainda ajudam na manutenção das habilidades cognitivas. Inclusive, uma pesquisa da Mayo Clinic atestou isso, com base nos resultados obtidos ao acompanhar por quatro anos 1.929 pessoas com mais de 70 anos.

4. Idosos não são produtivos. São inúteis ao mercado de trabalho e a econômica

Segundo o Estatuto do Idoso é considerada idosa toda pessoa igual ou superior aos 60 anos de idade. Nesta idade, o ser humano – se saudável e sem restrições – está ativo e pode sim exercer diversas funções no mercado de trabalho. O que ocorre hoje (e foi exacerbado pela conjuntura econômica pela qual o país passa) é que há oferta de mão de obra desta população, mas o mercado não absorve.

5. Estar velho é o prenúncio do fim

Engana-se quem vê a velhice como o momento em que a vida termina. Pelo contrário. Para muitos idosos, é nesta fase que ela começa! Esta proximidade da terminalidade, da finitude do ser humano não se restringe aos idosos. Estamos todos sujeitos a ela. Atualmente, os idosos realizam atividades diversas de lazer, culturais, intelectuais, educacionais e físicas. Com isso, extraem o melhor que o organismo consegue proporcionar.

Extraido do site da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: goo.gl/7ZQu5B

 

Publicado em 01/10/2016 10:29

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