Profissionais do IPSEMG aprimoram conhecimento sobre DRC

Profissionais da assistência à saúde do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) participaram, entre os dias 04 e 07 de junho, do I Seminário de Nefrologia. As palestras e debates foram realizados no Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), em Belo Horizonte, e abordaram aspectos particulares do tratamento e da atenção multiprofissional dedicada aos pacientes de Doença Renal Crônica (DRC) e seus familiares.

Segundo o nefrologista, José Gabriel da Silva Junior, coordenador do Centro de Tratamento Nefrológico do IPSEMG, a Doença Renal Crônica tem significativa prevalência na população, com estimativas de que 11 a 22 milhões de brasileiros apresentam algum grau da doença e mais de 100 mil pessoas passam por tratamento dialítico definitivo. “Ocasionada pela manifestação da hipertensão arterial e do diabetes, a DRC tem impactado crescentemente na gestão da saúde pública, devido à sua alta morbidade, complexidade e custo do tratamento, sendo imprescindível o estudo e a discussão sobre o tema para o Instituto” acrescentou.

Convidada para expor no Seminário, Simone Carvalho, apresentou sobre as modalidades do tratamento após a mostra inicial da definição, classificação, epidemiologia, etiologias e diagnóstico da DRC pelo médico José Gabriel da Silva Junior, no dia 04/06. Já no dia 05/06, os temas “Aspectos psicológicos envolvidos na vivência da doença renal crônica” e “Cuidados com os acessos para hemodiálise: fístulas e cateteres” foram defendidos pelos especialistas Andréa Maia e Adailto Santos, respectivamente.

Entre as intercorrências que o paciente renal pode ter, a anemia está presente em 70% dos assistidos com DRC nível 5 e em menor frequência nas demais classificações clínicas da doença, explicou o médico Luiz Augusto Fernandes que falou sobre o assunto no dia 06/06. A presença de anemia é sinal de alerta, pois pode ocasionar complicações cardiovasculares. “As principais medidas de tratamento da anemia para o paciente renal crônico são a reposição do ferro e o controle do hormônio eritropoietina que devem ser acompanhados por meio de análises laboratoriais,” esclareceu. Fada Marina, enfermeira aposentada do Centro de Tratamento Nefrológico do IPSEMG, contou um pouco da sua experiência aos presentes, neste mesmo dia, e de como a assistência bem realizada repercute em resultados positivos àqueles que estão em um momento tão delicado. Ela reforçou que: “a satisfação com a qual o hospital acolhe, uma vez sentida pelo usuário, gera bem estar, alívio e potencializa a melhoria da saúde”.

A assistente social, Tatiana Meire, lembrou sobre a relação familiar e também algumas garantias sociais que podem auxiliar a vida do paciente com DRC, por exemplo, a isenção do posto de renda, IPTU e IPVA, segundo diretrizes legislativas federal e estadual; a redução de valores na aquisição de veículos e passe-livre para passagens interestaduais e municipais, de acordo com critérios socioeconômicos definidos. Para Tatiana Meire, o transporte especial de ambulância ou van, estabelecido por meio de parceria com o SAMU e a Secretaria Estadual de Saúde, é fundamental na rotina semanal de hemodiálises ou diálises.

Fechando os estudos no dia (07/06), a nutricionista Lisa Paula Pardini falou sobre a alimentação saudável para o público com este perfil clínico, seguida de Rosimara Guimarães que discursou sobre a história e as repercussões do transplante de rins. Os enfermeiros Rafael Lourenço, Fabiana Rocha e Ana Cláudia Fraga, finalizaram o evento com o panorama etnográfico e o “fazer como” em hemodiálise.

 

Publicado em 07/06/2018 18:13

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