O tema cirurgia bariátrica foi discutido pela equipe do Serviço de Transtornos Alimentares do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). O encontro aconteceu no Centro de Especialidades Médicas (CEM) e abordou a avaliação psiquiátrica pré-cirurgia e complicações pós-operatórias da cirurgia bariátrica.
Palestrante e médica, Luciana Brito falou sobre a avaliação psiquiátrica e a necessidade de considerar uma série de aspectos para a realização do procedimento, sendo que a condição psicológica do paciente pode influenciar diretamente em sua recuperação.
“A avaliação psiquiátrica pré-cirurgia bariátrica não deve ser vista como um obstáculo para o procedimento cirúrgico, e sim como uma oportunidade de melhorar o prognóstico operatório. Durante a avaliação, o mais importante não é simplesmente a presença de um diagnóstico psiquiátrico, mas a gravidade, sintomas atuais, recorrências, aderência ao tratamento e estabilidade”, disse.
Já o médico Rachid Nagem abordou sobre as complicações pós-operatória destacando os critérios de avaliação para a cirurgia. Segundo o cirurgião bariátrico, não são todos os casos de obesidade que levam à necessidade do procedimento. Para realização da cirurgia são considerados diversos fatores, e na maioria dos casos, a cirurgia só é indicada quando o grau de obesidade apresenta riscos ao paciente.
Rachid salientou que o paciente disposto a passar por cirurgia precisa ter em mente a necessidade de uma nova rotina de vida, e que a alimentação e a prática de exercícios são fundamentais para o sucesso do procedimento. “O paciente precisa adotar práticas de vida condizentes à sua nova situação. Não adianta o paciente realizar a cirurgia e continuar se submetendo à rotina sedentária de antes. Exercícios e uma boa alimentação são fundamentais para a plena qualidade de vida”, comentou.
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23 de outubro
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