Beneficiários do Ipsemg, em tratamento oncológico, contam com terapia à base de laser de baixa intensidade para prevenir ou tratar a mucosite oral (MO), complicação aguda que acomete esses pacientes. Para ter acesso ao serviço, o paciente deverá ser encaminhado à Gerência Odontológica (Geodont) por seu médico assistente.
Como explica Joanna Farias da Cunha, especialista em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, mucosite oral é um quadro inflamatório, que surge entre o 5º e o 14º dias após a quimioterapia e radioterapia e provoca feridas erosivas na boca. O problema evolui com dor e desconforto, causando prejuízo na fala, na deglutição e na alimentação, podendo levar a desidratação e má nutrição. “Além disso, as ulcerações podem trazer prejuízo ao tratamento oncológico e aumento do tempo de internação, acarretando predisposição a infecções, febre, necessidade de nutrição parenteral total e necessidade de uso de analgésicos intravenosos”, acrescenta.
A especialista ainda diz que o problema incide em 90 a 97% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço tratados com radioterapia e em 76,3% e 89% dos pacientes submetidos à oncoterapia para transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Na quimioterapia, essa incidência varia, conforme o protocolo e o tipo de medicação.
Diante disso, a terapia com laser nesses pacientes promove a bioestimulação tecidual, aumenta produção do colágeno e fibroblastos e acelera a cicatrização.
“Os lasers de baixa intensidade aumentam o metabolismo celular, estimulando a atividade mitocondrial, atuando como analgésicos anti-inflamatórios e reparadores da lesão mucosa”.
A Geodont atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na avenida dos Andradas, 367- Centro de Belo Horizonte.
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