A Clínica de Cardiologia do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), do Ipsemg, realizou no dia 29 de novembro, o primeiro procedimento de ablação de arritmia cardíaca para tratar uma paciente de 44 anos, com síndrome de Wolff-Parkinson-White (SWPW).
Trata-se de um problema no qual o paciente possui via acessória anômala, que promove uma conexão adicional entre átrios e ventrículos (câmaras do coração), podendo ocasionar episódios de taquicardia regular, fibrilação atrial e morte súbita.
TRATAMENTO
A ablação por cateter é indicada para tratar arritmias cardíacas refratárias a medicamentos, Síndrome de Wolff-Parkinson-White, taquicardia supraventricular por reentrada nodal, flutter atrial, fibrilação atrial, dentre outras.
A técnica consiste num procedimento minimamente invasivo realizado com o auxílio de cateteres, introduzido por acesso vascular (punção). Os cateteres têm eletrodos, utilizados para registro da atividade elétrica local e aplicação de radiofrequência - um tipo de cauterização.
O cardiologista Eduardo Back Sternick, doutor em Eletrofisiologia pela Universidade de Maastricht, (Holanda) e responsável pelo setor de Eletrofisiologia, explica que, “no caso em questão foi necessário realizar uma punção do septo interatrial, para permitir acesso ao átrio esquerdo, uma vez que a via acessória tinha localização no anel mitral”. A paciente acometida pela SWPW teve a arritmia eliminada após o tratamento.
O coordenador da Clínica de Cardiologia do HGIP, Yorghos Michalaros espera que o Ipsemg tenha condições de disponibilizar o procedimento a todos os beneficiários que necessitarem já em 2020.
O diretor de Saúde do HGIP, Leonardo Brescia e o diretor técnico, Anderson Bruno falam que estão empenhados e buscam garantir melhor atenção à saúde e transformar o hospital, na medida do possível, em um centro de referência, inclusive, de tratamento de arritmias cardíacas para os beneficiários do Ipsemg.
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