A equipe de fonoaudiologia do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP) realizou nesta segunda-feira, 16/12, palestra sobre o tema preservação auditiva. A palestra foi ministrada pela fonoaudióloga convidada, Renata Jacques, que abordou os riscos da exposição a sons e ruídos intensos e como proteger a audição.
Segundo Renata, quanto mais forte o som, menos tempo as células auditivas suportam sem sofrer danos, existindo um limite para que a audição esteja segura. Uma pessoa poderia ficar exposta a um volume de até 85 decibéis (dB) por até 8h, este volume equivale a uma rua com um trânsito intenso. Já a um volume de 100 decibéis (dB), volume equivalente ao som de uma britadeira, uma pessoa pode ficar até 15 min sem sofrer algum dano.
A fonoaudióloga do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), Margaret Côrte, lembrou que os ambientes de trabalho e de lazer podem ser locais de dano à saúde auditiva quando não respeitados estes limites. “A preservação auditiva se refere a estratégias de controle de ruído e prevenção das perdas auditivas no ambiente de trabalho e de lazer, sendo o ambiente hospitalar um local com níveis de pressão sonora acima do recomendado, conforme evidências da literatura”.
Renata ainda destacou a importância do uso de protetores auditivos ao aumentar o volume ou o tempo de exposição a sons. De acordo com a profissional, o uso de protetores auditivos, aliado ao acompanhamento com uma fonoaudióloga, são estratégias importantes para se manter a saúde auditiva e a qualidade de vida.
Dados da OMS
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2018, cerca de 900 milhões de pessoas em todo o mundo poderão vir a ter surdez até o ano de 2050, quase o dobro da quantidade atual. Alguns fatores que explicam esse aumento é o envelhecimento da população, e a alta exposição a sons fortes.
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