HGIP - 50 anos: sua história contada
Nei Silva é um servidor efetivo do Ipsemg, enfermeiro, atua no Hospital Governador Israel Pinheiro, o HGIP, que no próximo dia 18 de fevereiro completa 50 anos de sua inauguração.
Nestes anos todos em que trabalha no Hospital, Nei se orgulha de participar desta história que é contada de muitas maneiras por milhares de pessoas que passaram pelo edifício que é conhecido pelos belorizontinos e mineiros como “Hospital da Previdência”.
Nesta entrevista, Nei conta um pouco de sua história com o HGIP.
Equipe ACS/Ipsemg: Que avaliação você faz do Ipsemg ao longo desses anos?
Nei Silva: A minha avaliação é a melhor possível, pois não posso de maneira alguma fechar os olhos a tudo aquilo que foi construído, e vem sendo construído na minha vida, com o esforço do trabalho que ali exerço e das oportunidades que Deus proporcionou estando dentro do Hospital.
Equipe ACS/Ipsemg: Se ele fosse uma pessoa poderia dizer que a aparência, maturidade e resultados são compatíveis com alguém que acabou de completar 50 anos?
Nei Silva: Pensando nesses 50 anos do Hospital do Ipsemg, e como seria sua aparência, vejo que é a melhor possível dentro da complexidade da nossa existência humana, e do momento mundial em que vivemos. São tantas vidas entrelaçadas por aqui... Claro que temos uma alegria diferenciada por fazermos parte de um hospital que consegue oferecer tratamento de diversas doenças a uma gama de trabalhadores do Estado de Minas Gerais e aos seus dependentes.
No HGIP a gente encontra um corpo clínico composto por profissionais eficientes, tem trabalhadores de todas as áreas (diretamente ligadas à saúde e também na área administrativa) em nível de excelência, e conseguiu atravessar crises que foram terríveis.
Atualmente estamos vivendo um tempo de terrível crise e neste momento o HGIP consegue permanecer de pé, pois tem pessoas engajadas em oferecer o melhor delas para que o beneficiário receba o melhor atendimento.
Eu não posso de maneira nenhuma dizer o contrário, uma vez que a minha própria história está dentro desse hospital e o que eu tenho construído vem de Deus e é fruto deste trabalho que me proporcionou construir alguns sonhos.
Iniciei minha jornada como auxiliar de enfermagem e hoje sou um enfermeiro, pois consegui me formar estando neste hospital, constitui minha família, vi meus os filhos crescerem e estão caminhando pela graça de Deus. Enfim, a minha história caminha paralela à do HGIP, e eu louvo a Deus por isso.
Não posso jamais fechar os olhos ao que se passa dentro do hospital exatamente por viver a sua história que se mistura com a minha e por isso a imagem dele é a melhor possível. Os seus 50 anos comprovam a sua qualidade.
Claro que sempre pode melhorar porque a tecnologia está aí e o hospital pode sempre receber melhores equipamentos e ter em seu quadro de profissionais aqueles que se dedicam com afinco, então o que eu espero que é haja sempre investimentos, manutenção e valorização daqueles que estão aqui, dando o sangue todos os dias. Isso deve ser valorizado, tem que ser reconhecido, e com a sensatez, saber administrar para produzir ainda melhor para os anos que virão.
Equipe ACS/Ipsemg: Quais são seus desejos para o Ipsemg, nesse aniversário de 50 anos?
Nei Silva: Desejo muito. Principalmente, como disse anteriormente, que ele seja equipado com modernas tecnologias, que o pessoal que aqui trabalha também seja valorizado, e isso significa que desejo o melhor possível. Que ele continue possuindo profissionais de excelência, gestores que pensem no futuro de uma forma linear, que entendam a complexidade dos momentos e que possam gerir os recursos com sabedoria, evitando os gastos desnecessários, se livrando das corrupções que nos cercam.
Quando alguém busca o hospital é porque a saúde não está boa e nesta hora todos querem ser bem atendidos e ter esperança de recuperar a saúde. Então este é o meu desejo, já fui paciente aqui dentro.
Equipe ACS/Ipsemg: Como é fazer parte do corpo clínico deste hospital?
Nei Silva: É ter a alegria de fazer parte disso tudo que eu estou falando. Eu agradeço ao Senhor Deus porque tudo que eu falei, eu me vejo dentro do HGIP. Porque ninguém faz nada sozinho, a gente já sabe disso, mas se nós chegamos onde estamos, foi devido as mãos que construíram, pessoas que deram e ainda estão dando o seu melhor. Não queremos tapas nas costas, mas cada sorriso, cada amizade, cada situação que se constrói é o que traz alegria a nossas vidas. Espero que até o final, eu possa ser um bom servidor, que ouça e que tenha algo a dar, que obedeça as regras, que cumpra aquilo que cabe a mim, e que eu possa ao lado de tantos outros construir mais 50 anos HGIP. Este é meu pensar, esta é a minha oração.
Veja abaixo, outros depoimentos e relatos:
Padre Walcik Catarino Honorato.
Joani Miguel de Oliveira.
Maria Thelma Pinheiro.
Publicado em 16/02/2021 11:26
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